sábado, 16 de novembro de 2013

CITAÇÕES



O relatório do FMI com a sua análise à oitava e nona avaliações do programa de ajustamento estrutural da economia portuguesa é um manifesto pela austeridade perpétua,
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É um programa de guerra social aquele que o relatório do FMI anuncia.
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Que o relatório do FMI refira 27 vezes (!) o Tribunal Constitucional mostra como é claro hoje o propósito do troikismo: assestar baterias sobre a Constituição e mudar o regime de democracia política e social que ela garante.

Os irlandeses não vão aos mercados sem muletas pelo sucesso da austeridade. Regressam – veremos com que êxito – porque impuseram a transformação de obrigações de pagamento em dívidas de muito longo prazo, entre outras condições, revelando o zelo pelos seus interesses e a sua capacidade negocial.
Joana Amaral Dias CM (sem link)

O FMI assume, de forma pura e dura, os interesses dos "nossos credores" e esses, como diz o povo, estão-se nas tintas para o futuro dos portugueses e do país.
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Esta Europa é rigidamente controlada por um diretório que prefere arrasar países a abrir mão da cobrança de dívidas que se tornaram impagáveis à conta das suas próprias políticas.
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A União Europeia transformou-se numa grande troika. Uma troika permanente e profundamente violenta para países como o nosso.

É mais do que evidente que a pressão sobre o PS para que valide a política do Governo e da troika, e que assuma compromissos de fundo com um “programa cautelar”, que pelos vistos antes existia, mas agora não existe, destina-se a tirar qualquer valor ao voto dos portugueses.
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Se o Tribunal Constitucional não nos defende do retorno a esta lei da selva, todos os dias vertida em leis escritas por aqueles que acham que estão acima das leis, então ninguém a não ser a força nos defende do abuso da força.
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E em muitos momentos da História foi o falhanço do sistema judicial último que permitiu o fim das democracias.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Desde a transição para a democracia que Portugal não conhecia um Governo ao mesmo tempo tão incompetente e movido por tamanho radicalismo programático.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Com segundo resgate ou programa cautelar, falhou o objectivo de tudo o que fizemos. A austeridade continua e assim continuará a decadência económica.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

A distribuição e redistribuição da riqueza produzida no mundo beneficia o capital em detrimento do trabalho, e sistema capitalista utilizou as crises e os crashes não para se reformar mas para se reforçar.
Clara Ferreira Alves, Expresso Revista (sem link)

A justiça portuguesa passou do seu passo de tartaruga para o galope, encerrando rapidamente vários processos contra dirigentes angolanos.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

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